quarta-feira, 11 de junho de 2014

Sepse, que bicho é esse?

Bom, a alguns dias perdi um paciente para  a sepse, que se desenvolveu rapidamente e antes que eu percebesse, não havia muito o que fazer, estou chocada até agora, dada as proporções que essa situação tomou. 

Não é fácil saber que vidas depende da sua agilidade de raciocínio, portanto é ainda  mais difícil confiar no ser humano, com todas as falhas e defeitos, esse tipo de pensamento constante faz-me colocar no lugar do outro diariamente. 
Mas voltando pro tópico inicial, o que eu posso fazer para diminuir riscos, para salvar vidas e para não sentir o pesar que sinto agora?
Decidi. 

Depois de um ano e seis meses que criei esse blog, vou utilizar esse espaço para colocar assuntos que pesquiso, e assim me atualizar. Uma maneira prática, afinal hoje em dia posso abrir uma pagina da net em apenas um click no meu celular, logo, vamos utilizar a tecnologia a nosso favor, certo?
Certo. 

Sempre tive a mania de conversar sozinha. o tempo todo, agora vou escrever minhas longas conversas comigo mesma. HAHAH
Vamos ao que interessa Neyri, não perca o foco.

"A cada segundo alguém morre de sepse"

 A sepse é popularmente conhecida como infecção generalizada e septicemia, é uma inflamação generalizada, mas nem sempre uma infecção generalizada, uma vez que a infecção pode surgir em um determinado orgão e daí provocar uma resposta inflamatória em todo organismo, essa resposta inflamatória surge para tentar combater a infecção inicial, e nessa tentativa pode comprometer o funcionamento normal de outros orgãos.

E aí está o grande perigo, é nesse momento que ocorre o óbito, se não diagnosticado e tratado rapidamente. Pois logo teremos a conhecida falência múltipla dos orgãos.

É, SEPSE não é um bichinho, é um monstrinho, portanto requer mais atenção do que um post inicial.

Já decidi o tema do meu TCC para a pós em UTI, afinal segundo o instituto Latino Americano de Sepse, a Sepse é a principal causa de morte em leitos de UTI´s, e causa de mortalidade tardia, sem contar que gera custos absurdos tanto no setor publico e privado de saúde.

Por enquanto é só isso, em breve, novas descobertas sobre nosso monstrinho.




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